Dentro do meu peito eu levo um rio aonde desaguam todas as magoas,
Dentro do meu peito eu levo um rio aonde cada dor vira canção de ogum,
Com perfume de Angola nos meus dedos
E o olhar de quem sofreu o desapego,
Nessas pernas levo minha dança,
Ritmo da terra que balança,
Será que é o ano de Ogum?
Será que é a forca da raiz que me conduz, e me traz essa luz que harmoniza?
Será que é o ano de Ogum?
Será que é a forca da raiz que me conduz, e me traz essa luz que harmoniza?
Dentro de mi pecho llevo un rio, donde desaguan todas las malas,
Dentro de mi pecho llevo un rio, donde cada dolor se vuelve canción de Ogum,
E levo também memorias de um maracatu,
Goiaba guaraná e ate Spinetta,
Porque minha cor vem de longe,
De Evaristo Caetano e as Donas Margaritas,
Passos, contrapassos, contratempos,
Pulsos harmonias e silêncios,
Nessas pernas levo minha dança,
Ritmo da terra que balança,
Será que é o ano de Ogum?
Será que é a forca da raiz que me conduz, e me traz essa luz que harmoniza?
Será que é o ano de Ogum?
Será que é a forca da raiz que me conduz, e me traz essa luz que harmoniza?
credits
from Volumen 1,
track released May 25, 2016
ALAN DA SILVA | VOLUMEN 1 | "CANÇÃO DE OGUM"
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Alejandro Cardoso | Teclados.
The grooves on the latest from Sababa 5 are no joke. The songs are swerving & relentless and topped with giddy organ. Bandcamp New & Notable Nov 7, 2022